Pessoas Educação Financeira Familiar: Participação de Toda a Família na Gestão Financeira da Casa

Educação Financeira Familiar: Participação de Toda a Família na Gestão Financeira da Casa

Educação Financeira Familiar: Participação de Toda a Família na Gestão Financeira da Casa


Em post anteriores foram abordados temas sobre a importância de economizar na hora das compras, na hora de preparar os alimentos, no uso dos eletrodomésticos, no uso consciente do cartão de crédito e saber com precisão quais são seus rendimentos e suas despesas por meio de uma boa organização fianceira, entre outros fatores que podem ajudar a fazer seu orçamento render.  

Além de todas essas práticas, para alcançar a sonhada independência financeira é preciso adotar uma série de condutas que vão ajudar a pessoa a lidar com seu dinheiro de modo que ele não controle a suas ações. É nesse momento que entra a educação financeira para que o indivíduo faça boas escolhas e tenha uma relação equilibrada com o seu dinheiro.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, educação financeira é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que com informação, formação e orientação, possam desenvolver valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar ações que melhorem o seu bem-estar”. 

A educação financeira traz muitos benefícios para as pessoas, independente da idade e da condição financeira, visto que aliada a um bom planejamento financeiro ela auxilia no controle dos gastos e nas melhores escolhas de investimentos e consequentemente ajuda a administrar as finanças de forma saudável e ficar mais perto de atingir seus objetivos ou simplesmente viver com mais tranquilidade.

Com o aumento das possibilidades de consumo, a OCDE alerta que mais do que nunca é preciso promover a educação financeira para despertar a consciência da população quanto as suas decisões individuais e familiares relacionadas à gestão de seus recursos financeiros.


Conversando Sobre Dinheiro com a Família


Para ter uma vida financeira mais sustentável, controlando os gastos mensais e poupando dinheiro é necessário que toda a família esteja em sintonia, pois não adianta nada um membro da família economizar e outro gastar descontroladamente. Por isso é essencial que toda a família esteja envolvida nos assuntos financeiros da casa, inclusive crianças e jovens.

Pesquisas indicam que a conversa entre pais e filhos sobre dinheiro, gastos e investimentos é a principal ferramenta para aumentar a educação financeira das crianças e adolescentes. 

Quando o assunto a ser discutido com a família é sobre finanças sabemos que não é tão simples assim, pois até pouco tempo não era comum os pais expor para os filhos a real situação financeira e se estavam ou não com alguma dificuldade de fechar todas as contas no final do mês.

Embora o comportamento das famílias tenha mudado, em relação às conversas sobre finanças com os filhos, ainda deixa muito a desejar. Segundo pesquisa do Ibope, encomendada pelo C6 Bank, 45% dos pais não incluem os filhos nas discussões relacionadas às finanças das famílias. 

Hoje em dia, para ter uma vida financeira mais tranquila e um futuro confortável é preciso que todos os membros da família tenham consciência e pé no chão sobre os gastos e esteja por dentro do cenário atual ligado a gestão dos rendimentos familiar.

Neste sentido a educação financeira pode ajudar bastante, uma vez que ela capacita as pessoas para lidar com o dinheiro sem ser controlado por ele, amplia o conhecimento de como administrar as finanças de forma saudável e orienta toda a família sobre como economizar, aumentar os rendimentos e fazer escolhas inteligentes na hora de investir. 

Os pais podem usar uma simples situação do cotidiano da casa para conversar com a criança sobre o que é o dinheiro, falar sobre os custos das coisas, incentivar a comparação de preços e que a criança avalie quais são suas reais necessidades de ter esse ou aquele objeto, mostrando que a economia que ela fizer hoje pode gerar bons resultados no futuro. Além de conversar sobre as finanças da casa, os pais tem que ser modelo para os filhos no uso do dinheiro, pois as crianças aprendem também pela observação do comportamento dos pais.   

Um fator que pode ajudar a criança a desenvolver responsabilidade, entender o valor do dinheiro e aprender a economizar e a adoção do sistema de mesada. A escritora e consultora de finanças, Ana Paula Hornos diz que a idade correta para começar a dar mesada para a criança é entre sete e oito anos, quando ela já conhece operações básicas de matemática para fazer contas e lidar com o troco.

O aprendizado sobre administração das finanças é um processo que ocorre gradativamente e para poupar dinheiro e investir bem é preciso paciência, disciplina e acreditar que seja qual for os rendimentos da família é possível se organizar e destinar uma pequena parcela para os investimentos. Então defina suas metas e objetivos, estabeleça as ações para equilibrar seu orçamento e comece a investir, garantindo assim um futuro tranquilo para você e sua família.

Atualmente podemos encontrar na internet conteúdos, nos mais diferentes formatos, que ensinam como economizar de forma inteligente, fazer bons investimentos e administrar seu orçamento de modo seguro e tranquilo.    Há algumas opções de vídeos com dicas de educação financeira de diversos influenciadores que explicam conceitos de finanças pessoais de maneira simples e prática para a pessoa aplicar no seu cotidiano.

A educação financeira familiar é uma ferramenta que vai aprimorar o conhecimento das pessoas sobre economizar, ganhar dinheiro e investir melhor e que pode fazer toda a diferença para ter uma vida financeira saudável não só no presente mais também para preparar para o futuro e não ficar dependente apenas da renda da aposentadoria da previdência pública ou até mesmo de ajuda de familiares e do próprio trabalho para se sustentar na aposentadoria.